NOVOS PRAZOS PARA ENTREGA DOS TEXTOS INTEGRAIS | NOVA DATA

Os textos integrais deverão ser entregues até ao próximo dia 15 de Fevereiro de 2012, para o endereço de correio electrónico: aisv2011@gmail.com. Uma mensagem de confirmação será enviada para o seu e-mail. 

Os textos deverão seguir as orientações expressas no documento que pode consultar aqui:

PROGRAMA FINAL

Nota: O programa do evento foi apenas redigido na língua inglesa.

PROGRAMME_26_SEPTEMBER_2011.pdf PROGRAMME_26_SEPTEMBER_2011.pdf
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PROGRAMME_27_SEPTEMBER_2011.pdf PROGRAMME_27_SEPTEMBER_2011.pdf
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PROGRAMME_28_SEPTEMBER_2011.pdf PROGRAMME_28_SEPTEMBER_2011.pdf
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O Congresso Regional Europeu da AISV-IAVS– Associação Internacional de Semiótica Visual irá ter lugar em Lisboa, na Fundação Calouste Gulbenkian e na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa, de 26 a 28 de Setembro de 2011.

As línguas oficiais do congresso são o Português, o Francês, o Inglês e o Espanhol.

CONFERENCISTAS CONVIDADOS

O congresso contará com a presença dos seguintes Conferencistas Convidados:

Prof. Doutor Albert Levi, Semiótica Urbana, Institut Français d'Urbanisme – CNRS, Paris, França

Prof. Doutor Jacques Fontanille, Semiótica Visual, Reitor da Université de Limoges, Limoges, França

Prof. Doutor Jean-Marie Klinkenberg, Semiótica Visual, Presidente da AISV-IAVS Université de Liège, Liège, Bélgica

Prof. Doutor Josep Muntañola, Semiótica da Arquitectura, Universitat Politècnica de Catalunya, Barcelona, Espanha

Prof. Doutor Paulo Fabbri, Semiótica e Morfologia, Università di Venezia, Veneza, Itália

Prof. Doutor Per Aage Brandt, Semiótica Morfodinâmica e Cognitiva, Case Western Reserve University, Cleveland, EUA

Prof. Doutor Pierre Pellegrino, Semiótica do Espaço. Université de Genève, Genebra, Suiça

Observações:

O evento irá realizar-se no Anfiteatro 3 da Fundação Calouste Gulbenkian, entre as 09:00-13:00, e nas Salas de Doutoramento do Edifício I&D, Faculdade de Ciências Sociais e Humanas - Universidade Nova de Lisboa, entre as 14:30-19:00. Mais informação sobre o programa será publicado brevemente.

CHAMADA DE COMUNICAÇÕES

Data limite: 17 de Abril 2011


Destinatários  |  Contextualização  |  Vectores de Reflexão  |  Normas de Submissão  |  Prazos


 A. Destinatários : Semiótica e perspectiva interdisciplinar

A semiótica do espaço procura contribuir para o entendimento dos efeitos de sentido a que a noção de espaço está associada, assim como para operacionalizar os seus instrumentos de análise. O Congresso Regional Europeu da Associação Internacional de Semiótica Visual (AISV-IAVS) deverá interessar todos os que trabalham e reflectem sobre a significação dos fenómenos espaciais ligados, entre outras áreas, à arquitectura, à geografia, ao urbanismo, à comunicação, ao design, às artes plásticas, à cibercultura, à performance, à televisão, ao cinema, à literatura e ao marketing. O Congresso procurará associar investigadores de semiótica de todas as suas filiações: barthesiana, cognitivista, greimasiana, peirceana, pragmatista, retórico-argumentativista,… A diversidade de pontos de vista potenciará uma perspectiva comparativa de aprofundamento dos instrumentos e das metodologias interdisciplinares que caracterizam a teoria semiótica. Norbert Wiener anunciou “o futuro do mundo será uma luta cada vez mais renhida contra os limites da nossa inteligência”.


B. Contextualização: Campos espaciais e visuais inerentes à aceleração da história

Nos últimos séculos os fenómenos espaciais têm vindo a sofrer grandes mutações devido à aceleração da história (Virilio): no século XIX destaca-se o grande movimento dos caminhos de ferro; no século XX a velocidade supersónica dos aviões e dos foguetões; o século XXI é marcado pela cultura da instantaneidade tornada possível graças às novas tecnologias que abriram, através da Web, uma brecha, “um mundo dentro do Mundo”. As consequências da aceleração da história são multiplas mas escolhemos destacar duas tendências:

• A urbanização do tempo real – O tempo das “massas e das máquinas” (Ernest Jünger), que é o nosso, é também o tempo da “comunicação generalizada” (Gianni Vattimo), e configura um espaço de visualidades assistidas e formuladas pela técnica, enfim, um ambiente de redes electrónicas. Ao mobilizarem a época, as tecnologias da informação deram outros contornos ao mercado global e aceleraram o tempo histórico, ligando os indivíduos em tempo real. Por sua vez, as biotecnologias, fundindo o orgânico e o inorgânico, proporcionam-nos uma criação de híbridos, que corresponde a uma superação da própria vida humana, uma vida imaginariamente enriquecida e melhorada biotecnologicamente. A Web permitiu, assim, a criação ex novo de um novo espaço e de uma realidade nova “um mundo dentro do Mundo”. Passamos a falar de espaço digital, de espaço global, de espaço das redes sociais, de espaço público global e de ciberespaço. O digital, a cibercultura e o movimento das redes electrónicas constituem-se como um espaço alternativo, que nos acolhe a nós e ao mundo, como a navegação que importa para chegarmos à nova América de um novo paradigma cultural.

• A desurbanização do espaço real – Este ciberespaço despoletou um deslocamento da noção de espaço, o sujeito deixa de se representar apenas no espaço concreto do território e passa a representar-se também no espaço interactivo da comunicação. Segundo Virilio as novas tecnologias provocam a “tele presença” e simultaneamente a velocidade absoluta e o controlo absoluto. As formas de utilização desta “tele presença” pelo mercado mundial geram a urbanização do tempo real e a desurbanização do espaço real, sendo a resultante uma cidade global e mutante. Como Rem Koolhaas ilustra no Harvard Project on the City, a “cidade mutante” possui como característica comum, ser regida pela dinâmica do valor mercantil à escala global e agrupar uma população superior a 10 milhões de habitantes. Segundo Koolhaas estas “cidades mutantes” sublinham determinados mecanismos de espacialização, que permitirão forjar certamente um novo paradigma de cidade contemporânea. A condição espacial contemporânea é uma realidade móvel, flutuante, da Ásia à América, da África à Europa, é o berço de grandes energias que atravessam o mundo num instante produzindo uma sociedade que mudou radicalmente de escala.

As duas tendências expostas, ao longo desta contextualização sobre os campos espaciais e visuais inerentes à aceleração da história afectam particularmente as produções visuais. O poder do canal visual já permitia uma apercepção aparentemente imediata dos fenómenos e do seu tratamento espacializado. A aceleração dos processos de troca reforça sem dúvida esta característica fundamental.


C. Temas para a reflexão e o debate

1. Semiótica e sistemas de valor – novos espaços e novas modalidades visuais 
De que modo “a urbanização do tempo real e a desurbanização do espaço real” se explicita visualmente em cada um dos nossos domínios (arquitectura, geografia, urbanismo, comunicação, design, artes plásticas, cibercultura, performance, televisão, cinema, literatura, marketing, etc.)? Será que a gestão destes novos espaços e destas novas modalidades visuais não pressupõe um questionamento dos sistemas de valor à escala planetária?

2. Semiótica e estruturação das produções visuais 
Será que o novo paradigma de cidade contemporânea exigirá outras gramáticas espaciais? Uma vez que a cronodiversidade —um passado, um presente e um futuro—, condição necessária para a estruturação progressiva do espaço, se vai diluindo na instantaneidade, exigirá a cidade contemporânea outras formas de estruturação? Será que o espaço “real”se verá reduzido apenas a uma estrutura de superfície, sem memória, sem sociodiversidade, sem biodiversidade?

3. Semiótica e ciberespaço. Novos parâmetros espaciais, novas modalidades visuais? 
Os media que convergem para as redes de computadores interligadas criam novos tipos de espaços: espaços de relação, de projecção, de encenação, de constituição da actualidade…. Precisamos de facto interrogar a maneira como a cultura é cada vez mais determinada pelo espaço mediático. O ciberespaço introduz parâmetros de espacialidade diferentes do espaço “real”? Será pertinente construir uma semiótica do ciberespaço? Podemos conjugar os objectos ciberespaciais, com objectos como as nuvens, as atmosferas ou os climas, convertidos em temas recorrentes das performances artísticas?

4. Novos espaços e morfologias 
Considerando as obras fundadoras da morfologia (Goethe, Saint-Hillaire, D'Arcy Thompson, Warburg, Gombrich, Thom) o impacto da abordagem morfológica em campos tão diversos quanto a biologia, a matemática, o urbanismo, a análise da dinâmica de sistemas nas ciências sociais, ou na história e na filosofia da arte e considerando ainda o impacto de outras correntes inovadoras, como a semiótica morfodinâmica e as neurociências, que possuem como objecto a interacção perceptiva entre o sujeito e o seu meio,... De que forma o olhar de uma semiótica morfodinâmica nos permitirá abordar as questões ligadas à urbanização do tempo real e à desurbanização do espaço real?

5. Espaços de vivência 
A maior parte das nossas experiências sociais, intelectuais e sensíveis, mesmo as mais elaboradas, estão ligadas ao espaço situacional: onde encontrar o outro, fugir de um perigo, agarrar um objecto, alimentar-se, observar um fenómeno, … Como é que estes diferentes espaços situacionais e factuais se tornam o suporte epistémico do conhecimento e da experiência? Será que o espaço físico possui a mesma estrutura que o espaço social, territorial, ou que o espaço das nossas abstracções? Os espaços fabricados: teatral, ficcional, pictural, escultural, arquitectural, etc., são eles a expressão da nossa cognição imaginária, das nossas representações mentais? Qual será o contributo da semiótica cognitiva à compreensão da significação espacial e das mutações visuais? De que forma a experiência, a fenomenologia espacial e as novas modalidades visuais se orientaram para a evolução das funções semióticas? E qual é a sua relação com a fenomenologia do tempo?


Normas de submissão

Os resumos devem ser escritos em Francês ou Inglês e não poderão exceder as 500 palavras. Todos os resumos serão avaliados em revisão de pares, de acordo com os seguintes critérios: originalidade, relevância e ligação às temáticas do congresso.
Para facilitar o processo de revisão por pares, a comissão organizadora solicita que seja adoptado o seguinte formato de submissão por correio electrónico. No corpo da mensagem é obrigatória a inclusão dos seguintes dados:

• ESCOLHA DA TEMÁTICA DE REFLEXÃO em que a proposta se insere e formato da comunicação: oral ou poster (Arial11; Itálico; Centrado).
• TÍTULO (Arial14; Negrito; Centrado).
• AUTOR, INSTITUIÇÃO, PAÍS E ENDEREÇO DE E-MAIL (Arial11; Itálico; Centrado). .
• TEXTO (Arial12, espaçamento 1,5, sem tabulações, alinhamento esquerdo ou justificado).
• Anexar à mensagem um ficheiro PDF com os dados anteriores, mas sem identificação do autor no nome do ficheiro, que deverá ser um código de 3 letras e 6 algarismos aleatórios (exemplo: CHT359619.pdf).


Prazos

As propostas de trabalhos devem ser submetidas até 17 de Abril 2011, para o seguinte endereço de correio electrónico: aisv2011@gmail.com. Uma mensagem de confirmação será enviada para o seu e-mail. A notificação de aceitação será enviada até 15 de Maio 2011.

Os textos integrais deverão ser entregues até ao dia 21 de Outubro de 2011, com o objectivo de serem publicados em e-book do Congresso, prevendo-se ainda a publicação dos trabalhos mais relevantes para a temática deste evento em revistas de referência e em revista indexada no Web of Science. A comissão organizadora oportunamente divulgará a informação necessária sobre o formato a utilizar.

Actualizado em 2 Fevereiro 2012.
 

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